sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Mulher Cafajeste II

Eu já tinha esquecido dessa estória... E eu tenho que contar, ela começa aos meus doze anos. Meu prédio era conhecido pela vizinhança como o “Templo das Mulheres”, não só pelo fato de que sempre tinha mulheres bonitas, mas principalmente por que nos fins de semana todas elas se encontravam na piscina de biquíni, para o delírio dos garotos que moravam nos prédios ao redor, e pra nós mesmos que morávamos lá, porque não?. Conhecia pouca gente dos outros prédios, mas estudava com um carinha que era amigo de um deles, um verdadeiro nerdão, se você imaginar uma criança bem nerd, você visualizará o rosto dele. Magro, branco como folha de papel A4, cabelo liso e preto, cortado em formato de “cuia”, usava aqueles óculos que escondiam metade do seu rosto e só falava merda. Um belo dia, conversava com seu amigo sobre as meninas do meu prédio e ai então foi elaborada a estratégia. Ele e seu amigo viriam ao meu prédio me ver, eu seria simplesmente “a chave” para eles conhecerem as meninas e depois “a chave” (eu) seria descartada, terminologia empregada por ele. Mas uma coisa ele não esperava, os dois se apaixonaram pela mais gatinha de todas as meninas da nossa idade, a qual eu também era apaixonado, ela era linda, de fato, hoje ela é muito mais, mas deixemos isso pra mais tarde..
Pois bem, ela teria que decidir com qual queria ficar, eu estava fora do páreo, não tinha nem coragem de me aproximar dela, era uma paixão meio platônica e apenas com os dois na mira, não foi uma escolha difícil de se fazer, ela optou pelo menos idiota, o nerdão perdeu. Gostei muito do outro carinha, ele era gente fina e começou ali uma amizade, que perdura até os dias atuais, hoje não somos mais amigos, somos irmãos, é o cara que me conhece pelo olhar, que liga pra mim chorando quando está bêbado num bar ouvindo a música “amigo é coisa pra se guardar, debaixo de sete chaves...”, e eu também amo esse cara. Mas quando ela deu seu veredicto, o nerdão não aceitou muito bem, criou-se ali a inimizade, que também perdura até os dias atuais. Sempre fui um cara tranquilo para administrar meus sentimentos, não tinha coragem de chegar nela e ela estava afim do meu novo amigo, ele afim dela, eu não iria querer atrapalhar e foi graças a mim que eles deram o primeiro beijo, eu praticamente o forcei a dar. Mas o irmão dela não gostou nem um pouco de saber que ela estava com um namoradinho e sob ameaça de contar à sua mãe, ela veio a terminar, a nem começada relação, na noite seguinte. Mas ele continuou indo me ver no meu prédio, não sei se no começo era apenas um pretexto para esbarrar com a garota, mas depois se tornou uma amizade e passamos toda a infância e adolescência juntos.
Anos depois a garota se mudou para outro prédio, sumiu do mapa e depois chegou a notícia de onde ela se encontrava, mas o mapa era diferente, o mapa era o da Argentina. Cresci, malhei, malhei mais um pouquinho, pratiquei judô, kung fu, capoeira e jiu jitsu, me tornei uma máquina, do sexo.. O pirralho do prédio já não era mais um pirralho e as amiguinhas da minha irmã mais velha notaram isso e é justamente de uma delas que eu gostaria de falar. Cresci ouvindo as armações dela que sempre prejudicavam a mais comportadinha de todas, a minha irmã, ela contava tudo lá em casa e eu cresci ouvindo as armações da amiguinha dela. Essa garota é muito linda, sempre foi a mais linda de todas as meninas de todas as idades daquele prédio, e pra mim ela sempre esteve bem mais distante do que Plutão, era inalcançável, inatingível e Platão, em pessoa, teria que reinventar outra fórmula que definisse a minha eterna paixão por ela, platônica era muito perto pra nós dois.
Ela sempre me tratou bem, desde criança ela me zoava, acho que ela é a mulher mais cínica que conheço, seus pais são evangélicos, mas ela está longe de ser. Vivia lá em casa e vez ou outra tomava banho e se trocava no quarto da minha irmã, enquanto eu, no meu quarto, tentava vender a minha alma ao diabo para obter o poder da visão de Raio-X. Depois de crescido, nos encontramos pelo Orkut, trocamos MSN e sempre conversávamos como amigos, até que uma viagem levou os meus pais pra bem longe... lááá pros Estados Unidos e eu fiquei só em casa. Um belo dia conversando com ela, veio me perguntar sobre eu estar só em casa, respondi que era chato, ficava muito sozinho e às vezes sentia falta de uma companhia, alguém pra conversar (eu já não era tão bobo assim..). Ela mordeu a isca, na verdade acho que quem mordeu fui eu, ela que começou aquele diálogo, mas eu morderia mil vezes se preciso fosse. No nosso primeiro encontro, não tive muito tempo, conversamos muito pouco e o celular dela tocou, ela teve que subir. Fiquei me perguntando se teria sido apenas coincidência ou se ela teria combinado com alguma amiga de ligar alguns minutos depois. No outro dia recebi a visita da minha irmã, ela já estava casada e morava com seu marido bem distante de lá, mas estava por perto e resolveu ver como seu irmãozinho estava. Na hora de sua partida, entrou no elevador, mas o elevador estava subindo e começou a parar em outros andares, ela foi se acomodando no fundo do elevador, cada vez mais encoberta pelos outros moradores, mas ela teve espaço suficiente para ver a sua amiguinha de infância entrar e apertar justamente no andar em que minha irmã morava quando criança. Miss Perfection também é inteligente e conhecendo a amiga como conhece, não demorou segundo sequer pra matar a charada. Ficou parada olhando para as costas da amiga sem saber o que fazer, quando de repente a amiga começa a fitar os companheiros de elevador e seus olhos se cruzaram com os únicos olhos que ela não gostaria de ver ali naquele momento, os da minha irmã. Deve ser constrangedor para uma mulher ser pega numa situação dessas, indo se encontrar com minha irmã, ela sabia que não era o motivo da sua amiga estar ali, mas a desculpa foi pior que essa, antes ela dissesse que tinha visto minha irmã entrar no prédio e estava indo falar com ela, mas acabou por dizer que eu tinha dito que estava me sentindo sozinho e estava indo fazer companhia para o “bichinho” (eu), terminologia empregada pela própria. Chegando lá em casa, ela me contou a situação, eu jamais iria dizer à minha irmã, mas confesso que meu ego agradeceu o acaso do destino, aquele troféu valia a pena expor. Começamos a conversar no sofá, peguei refrigerante pra nós dois e depois de muita conversa me aproximei dela, estávamos sentados no mesmo sofá, meio de lado, um de frente para o outro, estiquei meu braço (malhado pra caralho na época) e comecei a alisar seu cabelo, com um sorriso cafajeste nos lábios, os olhos meio fechados e fixos no olho dela, parecia meio embaraçada, retribuía o olhar e o sorriso, abriu a boca e disse: “Melhor não”, me aproximei mais um pouco, passei a mão por trás da sua nuca e disse: “Melhor fechar os olhos”.. e ela fechou.. Tá.. tá.. tá.. Parece meio piegas, de fato é.. Mas porra.. funcionou... Nos beijamos durante um tempão, queria curtir cada gotinha de saliva trocada, chupava a língua e os lábios dela da forma mais saborosa possível, deliciando-me daquele momento, aquele momento que durante anos era impossível pra mim, definitivamente preciso voltar a malhar. Acabou o beijo, ela começou a falar sobre os tempos de criança, “Quem diria que um dia eu iria beijar aquele pirralho?”, dizia ela rindo, me resumia a dizer “estranho, né?”, “eu que o diga”... Queria logo encerrar a conversa e beijar mais um pouquinho e quem sabe mais lá o quê. Mas o “o quê” não aconteceu naquele dia, mestre do disfarce que era, e ainda o é, não queria apressar as coisas, dizia que não queria se apaixonar, que tinha medo, o que minha irmã iria pensar dela? Poderia até ficar com raiva... sei...
No outro dia o sol brilhou mais forte, os passarinhos fariam inveja a Bach, Beethoven, ou qualquer um desses caras que tocavam essas músicas chatas pra caralho, de fato o outro dia começou lindo e mal sabia eu que ele ficaria mais perfeito ainda quando a lua aparecesse. Mas no tempo intermediário entre a lua e o sol, recebi uma ligação, minha irmã queria saber o que estava acontecendo, na verdade ela tinha medo que eu me apaixonasse pela garota, sabia muito bem como ela era e fez questão de me contar alguns fatos ocorridos para enfatizar suas teorias. Ela só não sabia que eu já era vacinado contra esse tipo de mulher e paixão por ela eu não era nem louco de sentir, sabia desde guri quem ela era, e ainda o é, e só queria me aproveitar daquelas curvinhas pelas quais me masturbei várias vezes escondido pela cortina do meu quarto enquanto ela estava na piscina quando eu era criança. Mas ela não era só curvas, meu amigo, a mulher era uma verdadeira máquina do sexo. Não esperei nem a porta fechar e já fui dando um beijo nela, arrastei ela até o sofá, deitei-me por cima dela, minhas partes de baixo reconheceram de imediato aquele corpinho que elas desejavam desde pequenininhas e minha calça parecia querer explodir, quando ela sentiu o que estava encostado na perna dela, ela começou a enlouquecer, enquanto me beijava de forma intensa, passava as unhas pelas minhas costas por baixo da camisa, ainda com minhas pernas envolvendo a sua perna direita, levantei meu tronco, tirei a camisa, fiz uma pequena pausa olhando fixamente para ela, o seu olhar estava fixo em mim, percorreu com os olhos, rapidamente, o meu corpo e com um olhar de safada abriu a boca, era a minha deixa. Voltei a beijá-la e ela me arranhava mais forte, me pegava pelo cabelo e beijava meu pescoço, foi quando percebi que ela já estava pronta pro acasalamento. Carreguei seu corpo até o quarto, levantei sua blusa e beijei o biquinho do peito arrepiado dela, fiquei ali por um tempo e fui descendo até o umbigo dela, comecei a lamber e beijar sua barriga, até tirar sua bermuda. Que visão linda, se eu pudesse escolher a minha última visão antes de morrer, seria aquela, venerava seu corpo nu enquanto tirava minhas calças, normalmente eu gosto de deixar a garota tirá-la pra mim, mas eu estava totalmente consumido pelo desejo de experimentá-la por dentro, queria ver a sua beleza interior, por que a exterior, meu amigo, já estava aprovada fazia muito tempo.
Foi uma bela transa, mas não foi a melhor de todas, essa viria a seguir. No fim da semana fiquei sabendo que minha outra amiga de infância, aquela que você já deve ter esquecido, que mora na Argentina, estava visitando o Brasil. Logo combinei com minha nova parceira e com meu amigo de fazermos um cineminha lá em casa, ele foi mais cedo, me ajudou a comprar as comidinhas e as bebidas, afastamos a cama do quarto da minha irmã mais nova e colocamos dois colchões de solteiro um junto ao outro, as almofadas, o lençol, a televisão da sala, o DVD e duas almofadas no centro dos colchões apenas para separar os casais, só faltava o prato principal. Elas chegaram lindas, p-u-t-a-q-u-e-o-p-a-r-i-u, eu não posso nem sonhar em reclamar da minha parceira, na verdade as duas são páreo duro, são duas Deusas, coisa pra TV Globo nenhuma botar defeito, uma loira, outra morena, mas a Argentina fez muito bem à minha amiguinha de infância, senti inveja e orgulho do filho da puta do meu amigo. Cineminha começado, luz apagada, pipoquinha sendo jogada por cima dos almofadões que separavam os casais, total clima de zoação, nos conhecíamos desde crianças e aquilo estava perfeito, era nosso sonho de infância sendo realizado e se fosse um sonho eu preferiria morrer antes de acordar. Não me lembro qual era o filme que assistimos, mas perdemos o interesse antes mesmo de começar, no meio do filme já estávamos tentando entrar em pleno trabalho de parto nove meses antes de o bebê ser concebido. Enquanto eu me esforçava tentando tornar as coisas mais interessantes, transar com ela ali no quarto junto aos outros dois, com a esperança de trocarmos depois, o idiota ficava me “cutucando” com o pé dele atrás dos almofadões e eu começava a rir. Mas ela não estava disposta a transar ali mesmo, saímos do quarto e fomos pra outro e ali levei a maior surra de xereca da história da humanidade, se é que posso chamar aquilo de humano, nunca vi nada igual, confesso que ainda não entendo a dinâmica da coisa, pois ao mesmo tempo em que ela subia e descia ao longo do meu mastro, o rebolado que acompanhava o seu movimento, era coisa de outro mundo. Num era um rebolado qualquer não, esse tipo de coisa qualquer mulher com disposição sabe fazer, mas o dela, amigo, era um 360 alternado com primeira e marcha ré numa perfeita harmonia com meu esforço de sobreviver ali embaixo, eu estava quase enfartando e mais uma vez eu confesso que se morresse ali, eu morreria feliz. Depois de quatro anos, ainda me vejo hipnotizado pelos movimentos que ela fazia com seu quadril, com os peitinhos dela mexendo, com a carinha que ela fez gozando e com minha luta desesperada pela sobrevivência embaixo dela. Quando finalmente voltamos ao quarto, estava lá o outro casal e meu amigo sorridente por ter acabado de conseguir chupar os peitinhos da sua companheira, é realmente um idiota.
Isso tudo me veio a mente quando a reencontrei hoje, ela estava com seu novo namorado, ele me olhou com um ar esnobe, coisas que homem gosta de fazer quando tá com uma Deusa dessas e eu já fiz várias, mal sabe ele o risco que corre, não apenas de morrer enfartado sob aquele monstro que existe no quadril dela, mas também pelo jeito que ela falou comigo, me cumprimentou com a voz mais doce que um anjo poderia ter e ele não sabe que aquilo é apenas mais um dos tantos disfarces que ela sabe usar.

domingo, 9 de dezembro de 2007

Aparar a Grama ou Cortar as Raízes?

Definitivamente aparar a grama, só corte as raízes se você tiver a mais absoluta das certezas de que é isso que você quer e que você não irá nunca mais desejar transar com aquela garota. O grande problema é racionalizar isso, geralmente quando iniciamos um namoro, quando começamos a nos apegar, costumamos cortar os outros laços, até por medo de perder quem está com a gente, peso na consciência, falta de vontade de estar com outra pessoa, o fato é que tendemos a nos afastar das outras meninas. De uma forma mais drástica, apagamos elas completamente, deletamos o celular dela do nosso, bloqueamos o MSN e colocamos elas como usuárias ignoradas no Orkut. Não retornamos mais as ligações, deletamos as mensagens no celular sem nem ao menos ter o trabalho de ler, sumimos de vez.. De uma forma mais educada, explicamos que estamos nos envolvendo com outra pessoa, que quer levar aquilo a sério, falamos do quanto especiais elas são, pra dar aquela levantada de bola (em vão), ou apenas inventamos uma estória qualquer e nessas horas, como somos criativos, não?.
De qualquer modo, quando afastamos a antiga parceira, qualquer coisa que você possa fazer ou dizer, isso vai magoá-la, mesmo que por mais nobre das razões, ela não vai gostar nem um pouco de ser abandonada. Isso por que uma mulher enxerga outra eternamente como uma rival, toda vez que uma mulher vê seu ex com outra garota ela diz a célebre frase: “Sou mais eu”. Essa rivalidade torna as coisas ainda mais complicadas para nós nesse momento, daí vem a velha conversa que muitos dizem que “Estou trabalhando muito”, “Sem tempo pra mim”, esse tipo de conversa ridícula que nenhuma mulher acredita. Existem várias mentiras que você pode inventar, algumas podem colar outras não, mas nunca diga que é por algum defeito dela ou por gostar de outra pessoa.
Normalmente, quando você faz tudo certinho, faz do jeitinho que ela gosta, ela vai querer te namorar, mas pra existir um namoro os dois têm que querer e você, por qualquer razão que seja, não quer. Só que ela não tem o dom da premonição, ela não sabe e continua a te ligar, dizer que quer te ver, tá com saudade, a verdade meu amigo, é que ela está viciada em você, parabéns.. As mulheres se apegam muito fácil, é como eu já disse, elas tendem a romantizar até um sexo selvagem na garagem do motel enquanto você a come sobre o capô do seu carro, mas algumas vezes, a culpa é nossa. Às vezes somos carinhosos demais, damos muita atenção, falamos coisas que não deveriam ser faladas para quem está afim apenas de sexo casual, portanto saiba manter uma distância, sem ser frio, é como Saint-Exupéry disse, "Tu te tornas eternamente responsável por tudo aquilo que cativas". Outra coisa que também pode dificultar no momento da separação é a quantidade de vezes que vocês se encontravam, por isso mantenha várias opções, evite ficar pegando apenas a mais gostosa, evite também ficar pagando romance, levando-a a restaurantes caros, programinha de namorados.. faça apenas o básico, afinal, o que você quer é apenas sexo, então deixe isso bem claro, chame pra sua casa pra ver um filme, pra conversar ou até beber alguma coisa, no máximo você pode levá-la a um bar, pra começar os trabalhos lá e finalizar o processo em casa. Fazer um jantarzinho pra ela na sua casa é uma boa também, desde que você saiba manter uma postura não tão romântica. É difícil no começo, ela vai notar que você só a chama para a sua casa, que não sai com ela em público, você começa a dizer que não é um cara baladeiro, gosta de ficar em casa, mas que um dia você sai com ela pra algum barzinho, pronto, você acaba de ganhar o tempo exato dela se acostumar com a idéia de ficar indo pra sua casa e começar a te ver apenas como uma fonte para matar a sede sexual.
Mas você não sente falta dela, não está com um pingo de saudade e num quer vê-la nem pintada de quatro, você tá querendo que ela suma, desapareça desse mundo, ou simplesmente quer colocá-la em “stand by”, começa a namorar sério, o romance dos seus sonhos, mas... Algum tempo depois o namoro já não é mais o mesmo, o sexo já é feito com uma determinada obrigação, o toque da sua namorada no seu celular já foi trocado de uma baladinha romântica para a marcha fúnebre, toda hora que ela te liga é um momento inapropriado e a casa dela, de repente parece ficar bem mais longe que o habitual. A coisa tá ficando feia, e sua namorada também, você não a vê mais lá como essas coisas, o beijo dela é insuportável e os defeitinhos bobos de antes são coisas inaceitáveis para uma mulher fazer. E agora José?.. O namoro acabou... Você está só, literalmente só, você vai passando a agenda do seu celular, juntamente com nomes dos amigos, todos comprometidos, sem tempo pra você, você vai ouvindo ao longe o eco das teclas que você aperta pra passar aquela lista bem curta. Nada mais é como era antes, todas as gatinhas que você não tinha tempo de vê-las, pelo motivo de estar com outras, já se foram, você não tem mais contato com nenhuma delas, é nessa hora que você se arrepende de ter começado a namorar com “aquela porra”, antigamente chamada de “minha princesa”. Nesse momento tenho duas notícias para te dar, uma boa e outra ruim... a boa é que isso tudo tende a mudar, com o tempo novas candidatas e quem sabe até as antigas tendem a aparecer, a ruim é que se você tivesse sido mais esperto, você poderia estar virando os olhinhos nesse momento enquanto lê esse post, c’est la vie.
A primeira coisa que nós (humanos) tendemos a fazer quando acabamos um relacionamento é procurar a ex. Talvez pela fragilidade, talvez pela falta de opção, talvez as duas.. Mas são as primeiras a quem pensamos procurar. Porém fomos muito duros com a separação, falamos coisas ruins que a magoaram, ela levou um belo chute na nádega e hoje ela que quer te evitar e tá conseguindo. De uma forma ou de outra, encontramos algumas delas novamente, depois de te dar aquele “oi” com aquele sorriso de canto de boca elas viram as costas e saem de perto de você. Bom.. quando você conseguiu manter a distância certa, é muito fácil tê-la de volta, mesmo que ela tenha se apegado a você, ela não vai se sentir enganada com o fim da relação, mas quando você pagou romance demais, vai ser complicado, mas não impossível, depende de como tudo acabou.

Uma bela vez... ou melhor, uma bela época, onde minha vida estava perfeita, solteiro, morando sozinho, sarado, os negócios iam muito bem, obrigado e tinha tanta mulher na minha cola que algumas se perderam pelo caminho por eu não ter tempo de vê-las, eu tinha que dar assistência às minhas prediletas (quatro ou cinco delas). Era tanta mulher atrás de mim, que certo dia transei com 3 delas, no mesmo dia, mas em horários diferentes. Uma coisa nesse dia ainda desperta meu riso hoje, uma coisa bem tosca a se fazer, mas realmente na hora não deu pra ser diferente... Estava eu com uma guria na minha casa, foi a primeira das três, transamos duas vezes e fui deixá-la em casa, na volta meu celular toca, era outra garota com a qual eu adorava transar, mas tínhamos tido uma discussão no outro dia, ela me perguntou onde eu estava, por sorte eu estava dando a volta com o carro por trás do meu prédio, ela disse que estava embaixo do meu prédio, que me esperava e desligou o celular na minha cara. “Puta que o pariu”, pensei, o quarto que eu dormia tava uma zona e devia estar com cheiro de sexo na cama, travesseiro, se brincar até no teto, fora que eu ainda estava com o cheiro da outra garota entranhado nas minhas roupas e no meu corpo, não tinha nem tomado banho depois do fato consumado. Óbvio que nenhuma das minhas ficantes sabia da existência uma das outras, elas sempre vigiam meu orkut, mas até pelo meu jeito de ser, elas sabem como se comportar de uma forma discreta. Quando cheguei no meu prédio ela estava lá na portaria, a minha única escolha foi passar direto por ela e chamá-la pra subir meio distante, iria fingir que ainda estava chateado e evitar uma aproximação até chegar ao banheiro e me limpar devidamente. Não adiantou, minha estratégia foi por água a baixo quando as portas do elevador se fecharam, ela voou em mim, depois de matar a sede com a bebida, ela queria me usar pra matar suas outras necessidades. Enquanto ela me beijava eu só pensava... “puta merda, puta merda...”...Puta merda, quando entramos dentro do meu apartamento ela me jogou na parede e tirou sua blusa, ficou só com uma saia que ia até o meio das coxas, tirou minha blusa e nesse momento não era só a saia que aparecia nas coxas dela, tinha algo mais, uma parte minha, em riste, pronta pra ser usada novamente, poizé... Podem me esculhambar nos comentários, mas o que eu deveria ter feito? Pedir pra ela esperar enquanto eu lavava o “pinto” na pia? Dizer que iria tomar banho ou apagar aquele fogo todo com minha urina?. É, devia ter feito isso, mas não fiz.
Esta foi a segunda garota e a terceira trepada daquela noite. A terceira transa aconteceria mais tarde, ou melhor, mais cedo, na manhã do dia seguinte, já tinha combinado com aquela garota e não iria querer desmarcar, a noite de sono era o suficiente pra me deixar pronto para um novo dia, e essa foi a terceira garota em 24 horas da minha vida de solteiro, uma época áurea.
Bem, mas isso tudo foi só pra tentar dar uma idéia de como eu era uma pessoa requisitada, não quero dizer que sou um “Brad Pitt” não, eu sou um cara bonito sim (sem falsa modéstia), até um pouco comum, mas meu forte é a pegada. Porém isso tudo, o meu mundo perfeito, estava prestes a acabar, fui sentindo falta de um compromisso sério, um sentimento mais forte que apenas o desejo, uma pessoa que eu pudesse confiar e contar quando precisasse apenas conversar. Foi ai que apareceu uma garota, bonita, inteligente, que conversava comigo sobre tudo, sobretudo das minhas antigas relações, nos divertíamos com meus causos “amorosos”. Ela me satisfazia por inteiro e assim me sentia completo, sumi do mapa, inclusive dos meus amigos, não que ela tenha feito algo pra isso, eu simplesmente queria ficar com ela, sempre. Mas aquele fogo foi abaixando até se tornar uma brasa que insistia em queimar por mais que eu soprasse, de fato, cada soprada que se dá, a brasa tende a querer queimar mais forte, era o que acontecia naquele namoro. No começo eu achava que era temporário, que iria passar aquele abuso e fui levando aquela relação, até que realizei que o temporário virou permanente, chegamos a um ponto sem saída, a relação estava fadada ao fracasso, que aconteceria mais à frente, por que por um único motivo, não podia acabar o namoro naquele momento. Tínhamos um plano em comum e eu não queria que ela desistisse pelo fim da relação. Arrastei a relação por mais três meses e só faltava um mês para eu terminar o namoro, acontece que durante esses três meses muita coisa aconteceu, nada do que ela falava fazia mais sentido, o sexo? DUAS vezes por MÊS e muito mal dadas, pra mim era inteiramente obrigação transar com ela, não fazia por mim, odiava do fundo do coração transar com ela e a cara de satisfeita que ela fazia depois de uma foda que eu me envergonhava de recordar. Ela sentia que eu me afastava e o fim da relação se aproximava e era justamente isso que a fazia me sufocar, a sensação que dava era de uma pessoa desesperada pra não se afogar e se agarra ao seu pescoço em desespero, levando você pra baixo junto com ela. Eu estava deprimido, dormia com vontade de chorar, sonhava com o término do namoro TODOS OS DIAS (sem exagero) e acordava com a verdadeira vontade de morrer, me envergonhava de tudo que fazia a ela, ela é uma pessoa maravilhosa, linda e tudo o mais que me fez aproximar dela e apesar daquele abuso todo que sentia, por mais insuportável que fosse estar ao lado dela ou saber que estaria em breve, ainda sentia um enorme carinho por ela e isso me deprimia ainda mais, ao mesmo tempo que ficava com raiva dela quando ela chegava, ficava com raiva de mim por sentir isso e um sentimento potencializava o outro, me tornei uma pessoa amarga, estúpida e depressiva. Ela sentia tudo isso, mas evitava tocar no assunto, ela sabia que no momento que o fizesse, era minha deixa pra finalizar a relação, não era covardia minha, não que eu não tivesse coragem de chamar pra conversa, mas eu queria fazer no próximo mês, ela tinha investido naquele sonho e eu me sentiria muito mal se a visse desistir por minha causa. Mas depois de tanta grosseria desnecessária, ela não aguentou, resolveu que iria conversar comigo, me chamou na casa dela e terminei o namoro, enquanto ela chorava, meu coração se fazia em pedaços, fui pra casa triste, chateado comigo mesmo. O mais estranho é que nunca mais sonhei com ela, os sonhos cessaram naquela noite, aos poucos o sentimento de tristeza foi passando e o alívio tomou seu lugar, tudo na minha vida melhorou, pessoalmente e profissionalmente falando. Tirei a barba e voltei a malhar e a correr, mas nem tudo era como era antes. Meus amigos.. todos namorando... Meus antigos rolos estavam namorando, ou desapareceram, uma até se casou, não tinha mais contato com quase nenhuma delas, só com as comprometidas. Até que um belo dia encontrei com uma, essa garota estava afim de mim antes de eu começar aquele namoro, me contou que chorou muito quando comecei a namorar, o ponto positivo foi que fui sincero, conversei com ela antes, disse que iria começar um namoro, que comecei a gostar de uma pessoa e iria querer ver no que dava. O ponto negativo.. foi que eu fui sincero, nunca deveria ter dito que a estava trocando por outra mulher e aquela mágoa ela não estava disposta a esquecer tão fácil. Fui logo dizendo da falta que sentia em conversar com ela, de tomar uma cerveja com ela e ficar conversando besteira, disse que queria retomar a nossa amizade e ela foi bem clara ao dizer que não haveria problema em retomar a nossa amizade, apenas amizade, “quem não tem cão”... Aceitei a amizade, se não pegasse ela, pegaria as amigas, na primeira vez que saímos juntos terminamos no meu apartamento, como sempre fazíamos, mas ela deixava bem claro que não iríamos ficar, mas era estranho ela ir pro meu apartamento igual como fazíamos antes, ou ela estava querendo ficar comigo, ou querendo que eu tentasse só pra ter o gostinho da vingança, “quem está na chuva”... Entrei no jogo dela, ela me dizia que não tinha a mínima possibilidade de ficar comigo e que ela estava ali apenas como amiga, eu disse que sabia disso e compartilhava com ela do mesmo sentimento e que apesar de já ter bebido e de tudo que havíamos tido no passado eu não estava nem com vontade de ficar com ela.. “Acho que é isso a verdadeira amizade, né?”, disse eu à ela. Meu irmão.. você precisava ver o rosto dela, o olho ficou meio fechadinho, sabe como é? Enquanto me encarava, nenhum músculo do rosto dela se movia, ela nem piscava, por um certo momento tive a impressão que ela tinha até parado de respirar. Pensei que ela iria pedir pra deixá-la em casa nesse momento, tinha ido longe demais, foi muito arriscado falar tudo aquilo daquela forma, eu quis mexer com ela, ela tinha se sentado longe de mim, me evitando, como todas fazem numa situação como essa, ela não dava nenhuma abertura e eu tive que usar essa medida drástica. Não demorei muito pra deita no colo dela para ouvi-la dizer: “Nem comece”. Disse que ela estava paranóica, "Tô apenas carente, deixa eu ficar aqui um pouquinho”, não entenda errado essa frase, o tom não foi de “menininho coitadinho que acabou de acabar o namoro”, ela teria me jogado pela varanda e a queda não seria nada boa... falei sorrindo, com cara de safado, do jeito que elas gostam. O resto vocês já sabem, ela nem resistiu muito, foi muito parecido com um caso que já contei antes por aqui, provando a efetividade do método. Tudo teria sido bem mais fácil se eu não tivesse despresado a garota, algumas vezes já quebrei a cara também, principalmente quando a outra parte tinha planos de namorar comigo, mesmo depois de alguns anos, elas continuaram a me evitar, portanto fica aqui a dica: "Evite cortar as raízes".

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Mulheres Cafajestes

Elas andam se multiplicando feito um vírus, meu amigo, e são capazes de colocar você no chinelo.. Nem tente competir com uma delas, pobre de você se o fizer.. Mulher quando quer trair é muito pior que qualquer um de nós, a nossa sorte são os “bons costumes”, mas como eu disse.. elas estão se multiplicando..
Esse tipo de mulher pode ser a sua melhor ou pior companhia, isso vai depender da posição que ela se encontra em relação a você. Se ela está em cima ou embaixo do seu corpo suado, é uma boa companhia, mas se está ao seu lado, de mãos dadas, pagando romance... Hummm...
Pra começo de conversa, acredito que homens e mulheres são bem parecidos, praticamente iguais, a grande diferença surge na forma de pensar e no fato de o homem ter cabelo no peito, tem o queixo cabeludo e a mulher não tem. Não sei bem se a própria natureza criou essa diferença de pensamentos, ou se ela é adquirida pelos costumes da sociedade. Mas de qualquer modo, as mulheres costumam romantizar tudo, aprendem que trair é errado e gostam de julgar umas às outras da pior forma possível, mesmo as outras tendo feito algo que elas desejam fazer, se é que já não o fizeram.
Às vezes penso se não foi pensando nessa igualdade de desejos e na desvantagem que nós homens levamos, em relação às mulheres, que algum homem algum dia teve essa brilhante idéia de impor essa diferença social de que “o homem pode, a mulher não”. Tá bom... algumas pessoas podem dizer que nenhum dos dois pode trair, mas convenhamos que o homem trair é mais aceitável perante a sociedade, sejamos realistas.
Pessoalmente, acho válida essa barreira social, não por ser homem, mas justamente por admirar a mulher, a sensibilidade da mulher, a sua fragilidade e sua doçura, é isso que nos atrai. Imaginem só se as mulheres tivessem o mesmo comportamento do homem... arrotando alto, coçando o “saco”, assistindo o jogo do corinthians, tomando uma cervejinha e chamando o juiz de “filho da puta” depois de ter voltado 2 vezes o pênalti defendido. Isso não me abre o apetite..
Mas infelizmente nem todas as mulheres pensam assim, elas também querem ter algumas “regalias masculinas” e abrem a concorrência, desleal, diga-se de passagem. Essa deslealdade vem justamente do fato de que nem todas as mulheres são cafajestes e todos nós temos um grande potencial em sê-lo, por isso, a demanda delas é muito maior do que a nossa.

O Diagnóstico

É muito difícil separar o joio do trigo, principalmente se tiver alguns grãos de sentimento na mistura, mas as evidências aparecem, ninguém consegue ser outra pessoa o tempo todo, basta ficar atento, um olho no padre e outro na freira. Sempre digo a quem se dispõe escutar, que a melhor coisa pra descobrir uma infidelidade é deixar a pessoa bem livre.. Quer sair com as amigas? Vá... Isso porque quem tem muita facilidade vai se tornando relapso, até que um dia a casa cai, o quanto mais você apertar, mais bem feito ela vai fazer.
Sempre desconfio de pessoas muito ciumentas, possessivas.. acredito que essas pessoas julgam baseadas no que elas fazem ou então por uma falta de confiança, portanto se esse tipo de pessoa demonstra confiar no seu taco.. desconfie dela.
Se você perceber que a sua mulher fica olhando pra um carinha na balada, pode ter certeza que ela é cafajeste, olhar todo mundo olha, mas continuar olhando é diferente. Na grande maioria das vezes você só percebe que a sua namorada é cachorra depois do fim do namoro. Isso ocorre quando a sua ex continua lhe procurando mesmo depois de já estar namorando com outro. Independente da história que vocês construíram juntos, se ela trai o namorado atual com você, quem garante que ela não fez o mesmo na sua gestão?. Sempre digo que amizade entre homem e mulher vai até onde ela quer, mas amizade com ex, sei não.. Nem tanto por causa da mulher, mas se o cara souber como fazer certinho, a probabilidade dele levar ela “no bico” é muito grande.
Elas costumam desligar o celular, ou deixá-lo em silencioso, evitam entrar no MSN quando você está por perto, vez ou outra pode aparecer um amigo do qual você nunca ouviu falar, ou ela vai sair com aquela amiga sumida que nunca foi apresentada à você e dificilmente será, mas o foda mesmo acontece quando você liga pro celular dela e ela não atende. Não que seja determinante, até porque às vezes nós mesmos não sentimos ou escutamos o celular vibrando no bolso da calça, numa bolsa feminina então.. é pior ainda, mas se isso acontece com uma certa frequência, vá se preparando para o pior.
Mas todas as evidências são muito subjetivas, às vezes ela é distraída mesmo e não ouve o celular, amigas desconhecidas podem realmente ter aparecido e o celular desligado é apenas para ninguém incomodar durante aquele momento que ela está com você e deve ser aproveitado da melhor forma possível. O que você deve prestar atenção mesmo é no jeito dela, na forma dela lidar com as pessoas, no modo que ela fala ou se senta, gesticula, na forma que ela bebe no copo ou que fuma o seu cigarro, basta um pouco de sensibilidade pra notar os indícios.
Não se preocupe em diagnosticar prematuramente, provavelmente você será o último a saber, o que distingue o “corno” do “traído” é a passividade do mesmo perante a descoberta, não que você deva dar uma surra na vadia, ela deve até merecer, mas, por favor, tenha um pouco de amor próprio e mande ela tomar naquele canto que se você não comeu, deve estar sentindo um enorme arrependimento de não ter insistido mais um pouquinho.

Tratamento

Não existe um tratamento seguro pra qualquer que seja o sexo do cafajeste, o prognóstico é o mais sombrio possível, às vezes um susto pode dar certo, sentir a dor da perda pode colocar a pessoa nos eixos, mas mesmo assim, acho muito difícil.
Existe um tratamento paliativo, apenas pra cessar a dor do chifre.. traindo de volta, ou então extirpando esse câncer da sua vida, isso deve causar uma sensibilidade dolorosa, mas com o tempo a dor é aliviada até que ela suma de vez, contudo, esse tipo de tratamento é bastante traumático para o paciente, não apenas pelo incômodo pós-cirúrgico, mas sobretudo pelo trauma causado no momento da descoberta.
Mas se você não quer nada sério com ela, aproveite o seu momento, teste com elas novas experiências, comece a perguntar se ela tem curiosidade de uma transa grupal, mesmo que você a coma com outro amigo, é uma experiência válida, só tome o cuidado de não ficar tão próximo dele e quem sabe você não tem a sorte dela lhe convidar para você transar com ela e com uma amiga? Acredite em mim, fácil de acontecer não é... Mas existem váááárias mulheres com essa curiosidade.

Efeito Colateral

Sempre que você esbarra com uma mulher canalha, é bom manter uma certa distância, isso para não se apegar muito, se elas quiserem namorar com você, elas farão de tudo para que você se apegue a elas, com um bom sexo, isso não é difícil de acontecer. Apaixonar-se por uma delas é mais que um problema, é um erro.

De qualquer forma, acredito que seja como eu disse antes, não tente diagnosticar de forma prematura, não procure pentelho em ovo de galinha, aventure-se sempre que achar conveniente, dê uma prova de confiança, se ela não merecer... acabe o relacionamento, ou conforme-se. E não confunda mulher liberal de mulher cafajeste, o que distingue uma da outra é praticamente o que ela faz quando NÃO está com você.

Uma belíssima vez... Eu e um amigo meu entramos num grupinho, nesse dito grupinho havia várias mulheres, umas gatinhas e outras nem tanto e pouquíssimos homens e com certeza eu e ele éramos os melhores. A gente sempre se reunia na casa de uma delas, para tocar violão, tomar algumas geladas e dar uns pegas nelas. O meu problema era que eu fiquei afim de dar uns pegas na mais gatinha de todas, e ela estava na minha, mas a merda era que a dona da casa, que tinha namorado, tava afim de mim. A dona da casa estava incluída no grupo das “nem tanto” e eu num tava querendo perder uma sereia por causa de um peixinho qualquer, resistia bravamente a cada entrada que ela dava em cada encontro naquelas noites de sábado. Mas uma coisa não me agradava, subitamente, a minha sereia deixou de ir aos encontros, na verdade eu só a encontrei lá no primeiro encontro que eu fui... tempos depois fiquei sabendo que a presença dela era boicotada pela dona da casa e o motivo vocês já devem saber qual era. Sou muito cabeça dura, quando miro num alvo eu só vejo ele, isso pelo motivo de já ter me arrependido muito depois de abater a presa errada, mas acabei pegando a dona da casa, depois de beber algumas coisas deitado na cama ao lado dela, acabei me rendendo e pra não me afogar, deixei a sereia de lado, lá no fundo do mar, ”quem dera ser um peixe”.... Mas o meu amigo estava muito bem obrigado, que eu me lembre agora, o filho da mãe pegou 3 delas e uma delas é o assunto de hoje. Porra.. Se eu pudesse estabelecer o conceito de uma mulher cafajeste, eu descreveria a vida daquela sujeita, ela era gostosa e o pior é que sabia disso, esse é o tipo de mulher mais perigoso que existe, a que sabe que é gostosa, ela usa isso contra você. Eu e meu amigo comentávamos dos dotes físicos dessa fulana e vontade de dar uns pegas nela não faltava, mas ela tinha um namorado e a gente conhecia ele, o cara era gente finíssima, apesar de ter cara de babão, aquele tipo de namorado que endeusa demais a mulher e é o tipo do cara que acaba se fudendo, pois é.. ele se fudeu. Ela sempre dava umas folguinhas pra gente, sempre vinha dando um molinho, elogiava demais pra uma mulher comprometida e tava sempre puxando assunto quando entrávamos no MSN. Ao mesmo tempo que ela nos dava essa brecha, ela falava da pureza do seu relacionamento e da sua virgindade e quando o assunto era traição ela recriminava veementemente a postura do traidor. Obviamente, percebíamos que ela não prestava, e aquilo foi me irritando, odeio gente falsa, não suporto falsidade, demagogia e hipocrisia. Fechei-me pro lado dela, não aguentava mais falar com ela e fui me afastando, aconselhava ao meu amigo não ficar com ela por causa do cara, o cara apesar de idiota era gente boa, mas quem disse que ele me ouvia? Ele só pensava em dar uns pegas nela e sempre colava pra mim as conversas no MSN e eu notava que a coisa esquentava cada vez mais, aos poucos ela mostrava quem ela realmente era e comecei a ter pena do seu pobre namorado apaixonado.
Na última festinha que eu fui dessa turma, tudo aconteceu de forma fora do normal, apareceu homem demais, continuávamos a ser os melhores “by far”, mas mesmo assim havia mais homens do que mulheres, as mais gatinhas não foram, a bebida acabou rápido, ninguém queria tocar o violão, muitos casais sentiam necessidade de ir ao banheiro ao mesmo tempo e demoravam um pouco lá, inclusive um casal de lésbicas que nunca tinham ido antes, o quarto ficou um pouco mais movimentado e foi justamente onde meu amigo pegou a fulana e eu a dona da casa, parecia que a única coisa normal que acontecia era a ausência da minha sereia. Eu tava bebendo e conversando com umas meninas que eu conhecia da faculdade, que também nunca tinham dado o ar da graça antes, de repente senti a falta do meu amigo, perguntei por ele e me disseram que ele estava no quarto conversando com um pessoal que estava lá, fui ao banheiro e na volta passei pelo quarto, era hábito naquela hora da noite, algumas pessoas irem para um dos quarto deitar na cama, conversar e trocar uns carinhos bobos, massagem, alisar o cabelo, deitar no colo, essas coisas que começam assim e costumam terminar bem... Só que o pessoal estava no outro quarto, no quarto que fui estava só meu amigo em pé dando o primeiro beijo na dita cuja, quando abri a porta os dois deram um pulo e olharam espantados, sorte deles que era eu. Depois disso não aguentei mais a dialética furada daquela garota, sempre que ela falava do quanto amava o namorado ou sobre traição eu passava na cara dela o que eu tinha visto, não sei como, mas ela apesar de assumir que tinha ficado com meu amigo, ainda negava que tinha traído o namorado... Como assim, Bial?... Acho que ela tentava me convencer, ou se convencer, negar o que fez pra não perder a razão do seu discurso.. faça o que digo, não faça o que faço.. Depois disso tudo, aquele grupinho meio que perdeu o sentido pra mim, eu não tinha ficado com minha sereia.. E agora é que ela seria boicotada mesmo, peguei a dona da casa aos 48 do segundo tempo, lá no finalzinho da festa, quando já não tinha mais quase ninguém, só 2 casais deitados na cama. Não sei com certeza o que aconteceu, acho que esculhambar a fulana escrota e depois ficar evitando a dona da casa foi demais praquele grupinho, mas a relação entre o grupo e eu esfriou muito. Sei que foi um erro e irei comentar no próximo post, tenho a ciência de que perdi várias candidatas com esse afastamento, ou melhor, elas me perderam e por ter um coração caridoso isso vai contra a minha natureza.